9 de nov. de 2009

A mulher da vez

Volto...Volto mudado. Volto fazendo novas coisas. Volto!
Voltei. Sumi, mas a culpa não foi da Flor, foi minha mesmo! Sei lá porque...
Gosto tanto de expor o que penso, mas fiquei tanto tempo longe... Esquisito, né!?
Acho que volto porque as dúvidas, questionamentos pessoais voltaram. Tenho percebido que funciono à base de estímulos como esses, só me exponho quando quero saber algo do outro sobre mim ou sobre o outro...
Claro que não vou encher vocês com um post enorme sobre o que fiz ou não fiz nos últimos meses, mas vou escrever algumas coisas novas que vivi no último mês. Talvez o assunto fuja um pouco do que vocês estão acostumados a ver aqui, mas vamos lá!
O assunto ainda é uma mulher (como é a proposta desse blog "Um homem escrevendo sobre as (des)venturas de conviver, amar e trabalhar com vocês..."); a mulher dá vez é minha religião.
Nos último mês intensifiquei muito as minhas experiências dentro dela. Viajei, passei fins de semana fora, vivi/experimentei coisas novas, novas formas de viver com ela. Talvez você que lê nem creia em algo sagrado, mas aqui não quero converter ninguém apenas dividir...
Minha religião tem muitas formas de aproximar o fiel do sagrado; formas mais reservadas, mais silenciosas e ritualizadas, e outra mais aberta, livre de ritos/script e intensa. As duas formas são ótimas de viver, cresci na primeira e me aproximei dela através da primeira forma. Mas agora tenho transitado entre uma e outra. Apesar da minha intensa participação dentro dela, ainda sou fraco e acabo "traindo" o que ela propõe como moral que o fiel deve ter. Enquanto eu apenas vivia na primeira forma era relativamente fácil de lidar com isso, porque os ritos/doutrinas eu sei e executo muito bem. Mas agora tendo experiências na segunda forma, tem ficado muito difícil de lidar com isso...
Essa nova forma de viver com ela, me aproxima muito do sagrado e me coloca em conflito/batalha com o profano cada vez mais na linha de frente. Isso é difícil de aceitar aqui dentro da minha cabeça, porque não me sinto digno de estar nessa posição. Me acho muito pequeno e fraco para lidar com tudo vem ao meu encontro, forças que são muitos grandes e que requer muito esforço da minha parte.
Tenho armas para lutar e vencer, ela me dá sempre que peço; mas só tenho coragem usar essas armas nos outros e nunca em mim. E é essa minha COVARDIA que me deixa mais exausto, porque para usar essas armas tenho que ter braços fortes, mente forte para que elas tenham mais poder de fogo.
Acho que é isso que tinha para dizer. Como disse não quero converter ninguém apenas DIVIDIR...
Até mais
(sem sumiço dessa vez)
VM

Um comentário:

Várias Anas disse...

OBA!
SEM SUMIÇO!
SENTI FALTA DOS SEUS TEXTOS.
E ESSE MODO DE VIVER O SAGRADO É MUITO MÁGICO.
A GENTE SEMPRE QUE SE ESFORÇAR PARA SER BOM.
ATÉ PORQUE SEMPRE VALE A PENA!
BEIJOSS